sexta-feira, 25 de julho de 2014

Bolo de banana e avelã - sem gluten e sem lactose


Mais uma versao do bolo de banana, so que dessa vez feito com avelãs, que eu adoro!!!

1 xicara de avelãs trituradas
4 ovos (separar clara da gema)
1 xicara de acucar mascavo
5 bananas nanicas amassadas + 2 para decorar)
1 cc fermento
1 cc canela em po
1 cc cardamomo em po

Bata as claras em neve. Junte as gemas com o açúcar, canela, cardamomo e as bananas amassadas.Acrescente a avelã e o fermento. Depois incorpore as claras delicadamente e leve em uma fôrma de bolo ingles untada e enfarinhada (eu uso cacau porque fica mais bonito).  Decore com pedacos de banana e canela. Leve ao forno a 180 graus por 30 minutos.
Fica um bolo bem molhadinho. E nao se assuste se ele murchar um pouquinho, isso acontece porque ele quase nao leva farinha e o ovo da uma murchada.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Molho funghi sem lactose


Essa receita para com a do molho branco que fiz AQUI m só que dessa vez usei o que tinha em casa, ou seja, sem o inhame cozido. Ficou muito bom e cremoso.

1 xícara de castanhas de caju cruas deixadas de molho por mais ou menos 6 horas
1 xícara de água
noz moscada
sal
pimenta
6 unidas de Shiitake seco (hidrate com água quente por uns 20 minutos. Depois é só picar).
1 cubinho de biomassa de banana verde  (opcional. Eu não usei! Serve para deixar mais grosso)
1 cebola picada

Jogue fora a água em que as castanhas ficaram de molho. Bata no liquidificador com uma xícara de água por uns 5 minutos (ou até incorporar bem). Vai ficar um creme. 

Refogue a cebola no óleo de coco (ou azeite ou ghee). Acrescente o shiitake. Tempere com sal e pimenta. Coloque o creme de castanhas e noz moscada. Deixe incorporar bem. Depois é só misturar no macarrão.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Lula Recheada com camarão

Achava que já tinha publicado essa receita, mas não encontrei de jeito nenhum quando fui pesquisar aqui no blog (por isso que ele existe, por sinal.... como uma pessoa consegue perder suas próprias receitas??? pois é....)

E tinha comprado essas lulas justamente para rechear. E foi assim que surgiu um prato super chique, delicioso e feito em casa (quanto esse prato não custaria num restaurante do Rio!?). Não é simples, na verdade, eu também tive uma certa dificuldade para acertar o recheio (coloquei num saco de confeiteiro), mas o resultado final foi mais do que aprovado!!!!




Para o recheio:
1 cebola média picada
4 dentes de alho
250 g camarões limpos e picados
2 tomates pequenos maduros e sem sementes processados
salsinha picada
sal e pimenta
Farinha de mandioca para dar liga

Tempere os camarões com um pouquinho de limão, sal e pimenta. Logo depois refogue a cebola e alho no azeite. Acrescente os camarões e o tomate. Vai soltar um caldinho. Deixe cozinhar poucos minutos. Acerte o tempero e vá colocando farinha de mandioca aos poucos. Misture devagar e espere porque ela dá liga aos poucos (não adianta acrescentar muita farinha). Acho que coloquei só umas duas colheres de sopa rasas. Isso serve para não chorar da lula o caldo.


Reserve o recheio. 


Pegue as lulas bem limpas e vá recheado. Eu peguei um saco de confeiteiro e cortei a ponta (nem usei o bico). E assim fui recheando. Depois fechei com um palito. Ficou assim:


Pegue uma frigideira grande e aqueça o azeite. Coloque as lulas aos poucos e deixe dourar dois minutos de cada lado (eu tampei a frigideira porque não queria sujar muito meu fogão.... hehehe, só que isso tem a desvantagem de não criar uma crosta na lula. Por outro lado, solta um molhinho delicioso, além de cozinhar a lula como um todo).

Para acompanhar, eu tinha um arroz integral na geladeira e aqueci em uma outra frigideira com castanhas tostadas. Ficou um excelente acompanhamento!





Taça de chocolate, coco e morangos

Comprei um abacate lindo e super maduro na feira. Tinha que usar logo. Aí lembrei da mousse de chocolate que já postei aqui, só que queria fazer algo diferente. 

No final de semana, eu provei uma panna cotta (não sei se é assim mesmo que escreve) no Pomar Orgânico e queria muito aprender a fazer. Aí me inspirei naquela imagem (só na imagem porque não ficou nem um pouco parecido com a que eles servem lá, que é dos deuses!!!!) e fiz essa tacinha que ficou uma delícia!!!!! Fiquei com medo da mistureba, mas a combinação ficou perfeita (ainda bem que desisti de usar baunilha como tinha planejado inicialmente).

Mousse de abacate e chocolate
1 abacate
2 cc cacau de boa qualidade (usei da Callebaut)
Açúcar de coco a gosto (eu usei 2 colheres de sopa porque tava formiga no dia)
1 colher de café de goma xantana

Bata tudo no processador, deixando a goma xantana para o final porque ela que vai dar a consistência. Coloque nas taças (duas) e reserve.

Creme de coco e morangos

1 xícara de leite de coco caseiro (proporção 1:2)
açúcar demerara a gosto (fui provando)
6 morangos orgânicos picados 
1,5 colher de cafe de agar agar

Aqueça o leite e o açúcar. Quando começar a ferver misture o agar agar. Em seguida, acrescente os morangos e coloque por cima da mousse (não demora muito porque o agar agar endurece!).

Leve para gelar por uns 40 minutos.

Decore com um moranguinho!




Leite vegetal

Esse post é para as amigas que tanto me perguntam sobre os leites vegetais. Já expliquei algumas vezes como eu faço e uso. Eu tomo leite da vaca eventualmente, mas meu marido é intolerante, portanto, todas as receitas que faço em casa são feitas com leites vegetais. Aqui resolvi explicar mais ou menos a proporção de cada leite. E com o tempo vou atualizar com outros leites (acabei de receber a aveia sem glúten que comprei no Iherb, pro exemplo, e pretendo fazer um leite de aveia), ok?

Ah! Quando eu falo 1:2 é uma xícara do ingrediente e 2 de água; 1:3 é uma xícara do ingrediente para três de água e assim por diante. 


Leite de nozes – Esse é o mais neutro e sem graça de todos até o momento. Não fica com gosto adocicado, nem muito forte de nozes. Por outro lado, me pareceu um pouco mais ralo do que os outros. Talvez seja uma boa opção para substituir o leite em receitas que demandem um sabor neutro. Não estranhe se ele talhar um pouco quando aquecido. Depois é só mexer ou usar assim mesmo.  Puro ele ficou muito sem graça. Tomei também batido com cacau e mel, só que ele perdeu completamente o gosto, fica parecendo água. Honestamente, foi o que menos gostei. E olha que eu amo nozes! Da próxima vez vou tentar em uma proporção diferente (dessa vez eu fiz 1:3, mas da próxima vou fazer 1:2).

Leite de avelãs – O mais saboroso que já provei na vida! Só que o gosto de avelã é bem marcante. O leite puro é uma delícia, lembra um pouco chocolate, sei lá. No café ele deu gosto, o que não é muito legal para quem não curte a mistureba de sabores. Por outro lado, bati com cacau e açúcar e ficou divino! Parecia leite com nutella. E também usei para fazer um milk shake de banana e cacau. Enfim, ele é uma delícia puro ou misturado em bebidas. Não deu para usar em receitas porque acabou antes, mas acho que daria um sabor todo especial. O melhor de tudo é o uso do bagaço que sobra: virou uma nutella caseira maravilhosa! A proporção que usei foi de 1:3, como sempre. Esse é o que eu mais gosto!!!

Leite de macadâmias – Foi o mais próximo que achei do leite normal (leia-se, de caixinha, porque tenho a impressão que nada substituirá aquele leite fresco, direto da vaquinha). Não fica com sabor de macadâmia (atualizando um pouco: cuidado com a macadâmia! Fiz outro dia com uma que comprei e ficou horrível! Não sei se foi a qualidade, mas joguei fora!). Eu usei macadâmia salgada porque foi o que achei. Aí fiquei trocando a água algumas vezes e depois deixei de molho durante a noite, como sempre faço. O bagaço virou uma bela ricota temperada com azeite, sal, pimenta, açafrão e ervas . Consumi puro, depois com café e também em receitas. Ficou muito bom! Proporção também de 1:3.

Leite de coco – Ideal para receitas. Só tem um detalhe: se você está esperando aquele mesmo sabor do leite de coco industrializado (eca!), pode esquecer! O sabor é mais suave e nada artificial. Provei também ele puro e usando em vitaminas e fica uma delícia também.

Já fiz esse leite de duas formas: pegando o coco em pedaços (só tirei aquela casca dura, fiz com a casca fina marrom mesmo porque tenho preguiça de tirar e não tem problema algum em consumi-la), batendo no liquidificador na proporção 1:3 (para cada xícara de coco em pedaços, 3 xícaras de água) e coando. Dá para fazer com o coco fresco ralado (aqueles que compramos na feira ou no hortifruti mesmo. Atenção porque tem que ser o coco fresco!). 

A segunda forma que fiz e achei mais consistente foi fervendo o coco ralado fresco com água durante uns cinco minutos (mesma proporção 1:3). Depois esperei esfriar, bati no liquidificador e coei.

 A segunda forma fica muito melhor, ele fica mais cremoso. Porém, pode ser que para beber você não aprecie tanto, já que você acaba sentindo um pouco o gosto da gordura do coco (que é uma boa gordura!). Essa segunda forma é ideal para as receitas e aí dá até para diminuir a proporção, dependendo do prato (tipo 1:1 ou 1:2. Álias, 1:1 fica excelente para fazer pratos salgados tipo moqueca, bobó, etc. Já 1:2 fica excepcional na canjica).

Leite de amêndoas – Esse também fiz de duas formas: amêndoas com casca e sem casca (comprei as amêndoas já sem casca). Sem casca fica com um sabor mais suave, mas das duas formas fica uma delícia. Esse leite não é tão neutro quanto o de nozes. Em compensação, é mais saboroso (definitivamente eu achei o leite de nozes muito sem graça!) e ideal para vitaminas e uso em receitas substituindo o leite em geral. Ele é mil vezes mais saboroso e mais barato que o leite de amêndoas industrializado (que é adocicado e horrível!!!). Esse vale muitooooo a pena fazer. A proporção aqui foi de 1:3.

Leite de castanhas do Brasil (ou do Pará) – Esse leite pode ser feito em uma proporção maior (tipo 1:4) porque tem um gosto muito acentuado das castanhas. Para quem gosta, é uma delícia, mas o sabor é muito marcante mesmo. Melhor do que ele puro, o que eu já fiz foi tentar um mix de castanhas (usei macadamia, castanha de caju e castanha do Brasil) e assim a castanha do Brasil não apareceu tanto. Definitivamente achei muito forte, ele acaba sobressaindo. O melhor jeito de usar é em receitas, não como leite puro para beber.

Leite de castanha de caju – Neutro e saboroso. Fica um leite ótimo para mingau, vitamina e até puro mesmo. Ótimo também para receitas. A proporção é a mesma que geralmente uso, 1:3




Creme de milho

Quem me conhece sabe como é difícil me ver comendo milho. Por outro lado, esse é um dos ingredientes que eu mais amo! Por que eu não como? Simples! A maioria dos milhos que encontramos hoje em dia no mercado são transgênicos. Eu não uso amido de milho a não como muita pipoca (exceto no cinema hehehehe). Só que quando eu encontro milho orgânico e não transgênico, eu piro! 
Sempre que vejo a pipoca da Ecobio na prateleira, ela entra na minha sacolinha de compras.

E não foi diferente com o milho que encontrei na feira orgânica da Barra (toda terça às 07:00 na Praça do Ó).

E como eu amo creme de milho, saiu uma refeição rápida, fácil e gostosa!


Fiz assim:

3 espigas de milho cozidas
Água
Sal
Pimenta
Noz Moscada
1 cs biomassa (totalmente opcional! Só usei porque tinha descongelado para uma receita que eu desisti)

Depois do milho devidamente cozido, corte como na foto abaixo:


Leve para o liquidificador com um pouco da água do cozimento e os temperos (biomassa aquecida!) até dar liga. Vá apertando o pulsar ao invés de ficar jogando água o tempo todo. Assim ele não fica aguado.

A consistência ficou idêntica ao creme de milho que comia quando era mais nova, só que sem a necessidade do leite (ou creme de leite....). O segredo é temperar. Dá para usar também caldo de legumes ao invés de água, mas eu estava sem caldo congelado.

Eu aproveitei uns cogumelos secos (shiitake) que trouxe de São Paulo e dei uma hidratada por uns 15 minutos, cortei e refoguei na frigideira com cebola. Finalizei com salsinha e comi com arroz integral.



quinta-feira, 10 de julho de 2014

Torta de abóbora com coco - sem glúten e sem lactose

Eu ganhei um pote lindo de doce de abóbora com coco caseiro. Só tinha um problema: eu não era muito fã do doce......Só que como eu ando dando novas oportunidades ao meu paladar, resolvi experimentar. E gostei! Ainda não é o meu doce preferido, mas eu achei muito bom!

Com o doce na geladeira e sobra de um leite de amêndoas, resolvi fazer uma mini tortinha de abóbora para ver se dava certo. E vou dizer que ficou deliciosa!!!! Comi quentinha com café.... Muito bom!

Fiz assim:
1/2 xícara de resíduo de leite de amêndoas
1 ovo
3 cs de doce de abóbora
1 cc óleo de coco

Misture tudo e divida em 4 fôrmas de torta de fundo removível devidamente untadas com oleo de coco. Salpique coco ralado. Leve ao forno a 200ºC por 15 minutinhos. Pronto! Fácil né?






sábado, 5 de julho de 2014

Pão de queijo de tapioca da Pat Feldman

Todo mundo que prova esse pão de queijo me pede a receita. Ele é simplesmente maravilhoso!!!! 

A receita não é minha, é da Pat Feldman (do site Crianças na Cozinha). A única coisa que eu fiz foi diminuir a quantidade de gordura e aumentar um pouquinho a quantidade de queijo na receita (porque eu sou viciada em queijo), mas se fizer do jeito que ela ensina, vai dar mega certo e ficar uma delícia!

A receita original está nesse link: http://pat.feldman.com.br/2012/07/12/pao-de-queijo-com-tapioca/

Mas vou reproduzir aqui com as minhas adaptações:

1,5 xícaras de tapioca (aquela do cuscuz!!! NÃO é a goma de tapioca) 
3 xícaras de leite 
1/2 xícara de gordura de óleo de palma (ou coco ou manteiga) 
2 ovos caipiras
1,5 xícara de queijo parmesão ralado na hora
1,5 xícara de queijo meia cura ralado
1 colher de sopa de sal (ou mais, à gosto)
2 xícaras de polvilho doce e azedo (fui colocando um pouco de cada. A medida aqui é aproximada, o suficiente para a massa soltar dos dedos)
Aqueça o leite com a gordura de coco até quase a fervura e jogue sobre as pérolas de tapioca, num recipiente grande e fundo de vidro. Espere esfriar.
Junte os ovos, os queijos, o sal e uma parte do polvilho, amassando sempre. Vá acrescentando mais polvilho aos poucos, até obter o ponto em que a massa solte dos dedos – essa massa não chega a soltar totalmente, acho que por causa das pérolas de tapioca hidratadas, que ficam meio “chiclete”.
Forme bolas com a massa mais ou menos do tamanho de uma bola de ping-pong e transfira para uma assadeira levemente untada com manteiga. Asse em forno pré-aquecido por cerca de 35 minutos ou até o topo do pão de queijo dourar.
Se preferir fazer em maior quantidade, pode congelar as bolinhas e quando quiser comer, coloque no forno congeladas mesmo! Aliás, é uma ótima opção de lanches para termos em casa. 

terça-feira, 1 de julho de 2014

Empadão de grão de bico - sem glúten e sem lactose

Essa era uma receita que minha prima fez, minha mãe fez, mas ninguém me passava a receita com detalhes, só falava mais ou menos o modo de fazer. Resolvi então adaptar ao meu jeito e anotar pelo menos o básico heheheh

E como no feriado conheci a Cris, uma amiga que não pode comer glúten, lactose nem ovo, quis experimentar a receita sem o ovo. Deu super certo! 

Além disso, usei como recheio a jaca verde (meu último saquinho congelado), já que ia servir para um amigo vegetariano. Só que dá certo usando frango ou carne, basta você fazer o recheio que preferir! Vou passar a receita reduzindo pela metade o que usei porque eu fiz um empadão grande. Essa quantidade deve fazer um pirex médio (quadrado ou retangular médio).


250 g  grão de bico cozido sem tempero
1 cebola pequena
2 dentes de alho
salsinha
1 cs de chia deixada de molho em 4 cs de água por uns 15 minutos (gel de chia)
sal
farinha de arroz até dar o ponto
temperos a gosto

Processe a cebola e o alho. Vá juntando o grão de bico e o gel de chia até incorporar. Acrescente a salsinha e bata mais. Acerte o sal ao seu gosto. Agora você vai acrescentar a farinha de arroz aos poucos até chegar num ponto parecido com a massa podre (não pode ficar muito seco nem muito molhado.... parece complicado, mas não é).

Eu untei um pouco o pirex para ficar mais fácil na hora de servir. Depois fui espalhando a massa no fundo e bordas, deixando massa para cobrir. Recheei e depois modelei a parte de cima. 

Forno por uns 30 minutos a 180º ou até dourar um pouco. 


Esse aqui levou uma pincelada de ovo porque assei pra mim só (queria experimentar antes de servir hehehe)



Aqui foi como eu levei ao forno, sem nada, só coloquei um pouco de azeite para dar uma cor

Bolo de aniversário! (Sem glúten e sem lactose)

Eu queria um bolo de dois andares para comemorar meu aniversário. Mas como encontrar um sem glúten e sem lactose? Foi aí que resolvi fazer esse aí.... Confeitagem não é  a minha praia. Ficou meio bagunçado (como disse uma amiga, ficou rústico hahahah), mas estava bem gostoso. Na verdade, como usei coco fresco, preferi manter o bolo na geladeira. Mas da próxima vez que vou mudar isso. Ele ficou MUITO mais saboroso na temperatura ambiente (ficou fofinho e molhadinho). Não quis arriscar no dia, mas creio que o coco fresco aguente um pouquinho porque ele realmente ficou incrível depois de amolecido.

O recheio foi de creme de avelã e cobertura de ganache de biomassa com chocolate. Na verdade, a minha ideia de cobertura era outra, mas fiz uma tremenda confusão na cozinha. Eu tinha separado castanhas para fazer um leite vegetal e fazer uma cobertura de agar agar. Só que sem querer usei o leite vegetal para o que seria o brigadeiro. E aí ele ficou muito mole e virou a cobertura hehehehe

Vou escrever aqui a receita do bolo de cima, feito na assadeira com 22 cm. Com essas medidas dá para cortá-lo ao meio e colocar recheio e cobertura. A assadeira de baixo tinha uns 30 cm eu acho.

10 ovos
10 cs cacau (usei o da Callebaut, delícia!!!)
10 cs açúcar mascavo
1,5 cs fermento em pó 
100 g coco ralado fresco (fica mais gostoso do que aquele de pacote do mercado)
4 cs oleo de coco

Bata tudo no liquidificador e leve ao forno a 180º por uns 40 minutos na fôrma untada com ghee e cacau (assim ele não fica esbranquiçado). Para saber se o bolo está bom, use a técnica da vovó, espete um palito e veja se sai limpo.

Espere esfriar um pouco. 

Enquanto isso, prepare o recheio. 

500 g avelãs
açúcar mascavo a gosto

Asse as avelãs por uns 10, 15 minutos (cuidado para não queimar!). Tire do forno ainda quente e coloque num pano de prato. Esfregue um pouco para tirar o máximo possível da casca. Com elas ainda morninhas, processe em velocidade bem alta até virar uma pasta (é assim que se faz a famosa pasta de amendoim, só que aqui usando avelãs). Elas devem estar mornas porque isso facilita o processo de liberação da oleaginosa, por isso que ela vira uma manteiga quase. 

Junte o açúcar a seu gosto e está pronta! Para ficar um pouco mais durinha de trabalhar, voce pode colocar um pouquinho de água, mas bem pouquinho mesmo (não me pergunte o porquê, mas ela fica mais durinha com a água). 

Corte o bolo ao meio e recheie!

Cobertura
200 g biomassa
70 g chocolate amargo 70% (ou cacau)
açúcar mascavo a gosto
1 xícara de leite vegetal ou água

Mexa em forno baixo até incorporar os ingredientes e adquirir uma consistência de brigadeiro mole. É só rechear e pronto!


Esse coco ralado queimado aí foi pra enganar as imperfeições hehehhe


Olha a foto dele em temperatura ambiente.... Ficou muito melhor. Fiquei triste de não ter servido assim, mas.... 


Começando a confeitar e sujando toda a cozinha.....